O diretor de Relações Institucionais da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (Aspacer), Luís Fernando Quilici, participou nesta segunda-feira (16) de reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde esteve com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O encontro contou também com a presença do presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, e representantes de entidades patronais.
De acordo com Quilici, no encontro foram debatidos assuntos setoriais e programas de incentivo à recuperação do mercado internacional. Além disso, foram discutidos ainda os impactos da carga tributária, que aliada ao custo de capital, representa hoje um dos principais entraves à modernização da indústria de transformação.
“A escolha de Alckmin para o ministério demonstra, sem dúvida, a importância que o novo governo dará reindustrialização do país. Se as condições adequadas forem oferecidas ao setor de indústria de transformação, da qual faz parte a indústria cerâmica de revestimento, poderemos contribuir ainda mais com desenvolvimento do Brasil”, destacou.
Discurso
Na ocasião, Alckmin, defendeu um programa de financiamento das exportações, com o objetivo de recuperar espaços nos mercados internacionais perdidos para a China. O vice-presidente observou que o Brasil perdeu presença no mercado argentino, um dos principais destinos dos produtos manufaturados, porque a China financia importadores do país vizinho.
Alckmin também pediu para os empresários da indústria enviarem propostas para desburocratização dos negócios, outra frente na qual o seu ministério pretende atacar. Numa tentativa de tranquilizar os empresários, Alckmin transmitiu na reunião a mensagem de que o presidente Lula pode aprimorar, mas não vai revogar nem reforma trabalhista, nem reforma da Previdência.
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