O busto do jornalista Major José David Teixeira foi inaugurado em 1956, em praça do bairro Consolação, que recebeu o nome do fundador do Diário do Rio Claro. O jornalista Major José David Teixeira faleceu em 16 de março de 1934, sendo homenageado anos depois pela Câmara Municipal, através da lei 442, de 27 de agosto de 1956, que denominou o local. Porém, ao passar pelo jardim, que fica em frente ao Cemitério Municipal, a escultura já não é mais vista há muito tempo. A obra esculpida por Vilmo Rosada, em 1943, ficou exposta na vitrine da Casa Edison, antes da homenagem em praça pública.
Nas redondezas, população confirmou a ausência do busto de longa data, sem precisar exatamente quando desapareceu. A raridade estava no local há mais de 50 anos.
Major José David Teixeira (jornalista, romancista, poeta, inspetor escolar e vereador) fundou o Diário do Rio Claro em 1º de setembro de 1886, dirigindo o jornal por 48 anos. Também foi consolidado com milhares de publicações com repercussão a nível nacional. Foi casado com Sebastiana Cordeiro, com quem teve sete filhos: Atos, Zoraide, José, Jodate, Cecy, Davina e Maria Antonieta.
FURTOS DE ESTÁTUAS
Este não é o primeiro registro de furtos de estátuas de figuras importantes do município. Em 2016, busto do político Ulysses Guimarães foi levado da Praça da Liberdade, no Centro de Rio Claro, e que nunca foi localizado. Um novo foi colocado no local em seis de outubro de 2016. O furtado era de bronze, o atual foi feito de fibra de vidro pelo artista Daniel Máximo. Ainda em janeiro de 2016, a estátua Diana, a Caçadora, também foi furtada e criminosos tentaram levar a do Índio, duas figuras importantes. O Jardim Público ganhou uma nova escultura de Diana, já que a antiga também nunca foi encontrada.
Um dos crimes mais recentes contra o patrimônio público, em que estátua foi furtada, ocorreu em 16 de abril deste ano, com o furto do busto de Joaquim Ribeiro. Os restos da estátua do patrono da escola foram encontrados pela Polícia Militar no dia 23 do mesmo mês. Primeiro, os policiais identificaram o autor que levou as autoridades até o ferro velho, onde tinha vendido o material.