Homem é preso por mandado de prisão por pensão alimentícia no Recanto Paraíso
Suspeito foi abordado pela Guarda Civil durante patrulhamento
Leonardo Bauer
Durante patrulhamento pelo bairro Recanto Paraíso, em Rio Claro, na quarta-feira(13), a Guarda Civil avistou três indivíduos em frente a uma residência. Ao perceberem a presença da viatura, eles tentaram esconder o rosto, o que motivou a abordagem.
Na revista pessoal, nada de ilícito foi encontrado. No entanto, em consulta via CCOM, foi constatado que um dos homens possuía um mandado de prisão em aberto por dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 4.156,96, com validade até 5 de março de 2023.
Diante da situação, ele recebeu voz de prisão, teve seus direitos constitucionais lidos e foi conduzido ao Plantão Policial, onde foi registrado o BOPC nº LT7372-1/2025. O suspeito permaneceu recolhido à carceragem local para início do cumprimento da pena.
Moto furtada é localizada abandonada na Avenida da Saudade
Veículo foi devolvido ao proprietário; Polícia Civil investiga o caso
Leonardo Bauer
Na noite desta segunda-feira (11), uma motocicleta furtada foi encontrada abandonada na Avenida da Saudade, próximo ao cruzamento com a Rua 15, após o acionamento do alarme.
Segundo informações da Polícia Militar, o condutor — que não teve suas características identificadas — abandonou o veículo e fugiu em outro automóvel, que também não pôde ser descrito. A moto, uma Honda CG160 Fan preta, havia sido levada do estacionamento do trabalho da vítima.
O proprietário foi acionado pelas autoridades e, ao receber a moto, constatou danos no miolo da chave, indício de tentativa de ligação direta. Após a recuperação, o veículo foi devolvido ao dono, que recebeu orientações para registrar o boletim de ocorrência na delegacia.

A Polícia Civil apura o caso e busca imagens de câmeras de segurança da região para tentar identificar o autor do furto.
Denúncias mostram avanço no combate à violência contra a mulher em São Paulo
Confiança na rede de proteção incentiva mais mulheres a romper o silêncio e denunciar agressões
Divulgação
As denúncias por violência contra a mulher em São Paulo indicam uma importante redução do silêncio das vítimas. A queda na subnotificação reflete maior confiança das vítimas na atuação policial e no acolhimento oferecido pela rede de proteção em todo o estado.
“As denúncias são uma camada fundamental de proteção”, afirmou a delegada das Delegacias de Defesa da Mulher, Adriana Liporoni. “Com mais mulheres conhecendo seus direitos e os canais de amparo disponíveis, o ciclo de violência começa a ser rompido ainda nos primeiros sinais, permitindo ações mais eficazes.”

A formalização das ocorrências permite que a Polícia Civil inicie as investigações e responsabilize os agressores, assegurando acolhimento e proteção às vítimas. “À medida que o medo de denunciar diminui, a subnotificação cai. Esse é o nosso compromisso: oferecer cada vez mais acesso à informação, proteção e autonomia para as mulheres”, reforçou a delegada.
As delegacias de proteção às mulheres registraram, no ano passado, uma média de 16 mil boletins de ocorrência de violência doméstica e familiar em todo o estado.
O enfrentamento à violência contra a mulher, incluindo os casos de estupro, é tratado como prioridade pelo governo, que tem investido na ampliação das políticas públicas de proteção e acolhimento às vítimas.
O estado de São Paulo possui a maior rede de Delegacias de Defesa da Mulher do país, com 142 unidades territoriais, além de 170 Salas DDMs implantadas nos plantões policiais, com atendimento especializado e ininterrupto, 24 horas por dia. Cerca de 100 dessas unidades foram criadas nos últimos três anos.
Outra importante ferramenta de escuta e proteção é a Cabine Lilás, inaugurada no ano passado, está sendo expandida para todo o interior paulista. O programa, que funciona pelo telefone de emergência da Polícia Militar (190), tem o objetivo de acolher e oferecer suporte às mulheres que sofrem algum tipo de violência, seja física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial. O serviço pode ser solicitado pela vítima ou ser ofertado pelo atendente, caso a solicitante queira falar diretamente com uma policial.
Além disso, São Paulo conta com o aplicativo SP Mulher Segura, que conta com botão do pânico para acionamento por mulheres com medida protetiva, além de oferecer a possibilidade de registrar o boletim de ocorrência online.