Repercutiu de forma positiva junto a setores da indústria o ofício encaminhado esta semana pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, elencando uma série de projetos considerados prioridade do governo federal que precisam de celeridade na casa, como forma de blindar o país nesse momento de crise global. Dentre eles, destaque para o PL 6407/2013, que trata da Nova Lei do Gás Natural.
Para Luís Fernando Quilici, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento (ASPACER) e que representa também a Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmica, Louças Sanitárias e Congêneres (ANFACER) nas discussões sobre o gás natural, a união entre governo federal e Câmara dos Deputados é fundamental. “É indispensável que tenhamos a aprovação do projeto da Nova Lei do Gás Natural, para que possamos garantir segurança jurídica e consequentemente melhor dinâmica ao segmento do GN.
Isso vai dar mais competitividade a indústria usuária de gás natural e ao mesmo tempo proporcionará melhor desempenho da economia brasileira. O Brasil precisa da aprovação desse projeto ainda nesse semestre. É o nascimento do mercado livre de gás”, afirma Quilici.
O setor cerâmico é um dos mais importantes seguimentos da indústria consumidora de gás natural. Cerca de 14% de todo o gás natural consumido pela indústria é absorvido pelos fabricantes de cerâmica, principalmente em São Paulo e Santa Catarina, e de forma pulverizada em vários estados do nordeste.
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