A cidade de São Paulo registrou, nesta semana, a primeira morte por sarampo em 2019. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a vítima é um homem de 42 anos, sem histórico de imunização contra a doença. O óbito por sarampo foi confirmado na terça-feira (27) e divulgado ontem (28).
De acordo com a secretaria, 2.457 casos de sarampo já foram confirmados em todo o estado neste ano. Deste total, 66,6% se concentram na capital, que registrou 1.637 casos.
Para prevenir a doença, São Paulo continua com a campanha de vacinação contra o sarampo para bebês com idade entre seis meses e menos de 12 meses. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e óbitos e representa cerca de 13% do total de casos registrados no estado.
O Programa Estadual de Imunização prevê que crianças e adultos na faixa de um ano a 29 anos devem ter pelo menos duas doses da vacina contra o sarampo. Acima dessa faixa, até 59 anos, é preciso receber pelo menos uma dose. Não há indicação para pessoas com mais de 60 anos, público que, potencialmente, teve contato com o vírus do sarampo no passado.
Além do sarampo, a vacina tríplice viral protege contra rubéola e caxumba.
Por causa do grande número de casos de sarampo na capital, a prefeitura prorrogou a campanha de vacinação contra o sarampo até o dia 31 deste mês. Todas as crianças entre seis meses e 11 meses e 29 dias e todas as pessoas na faixa entre 15 e 29 anos devem ser vacinadas, independentemente do número de doses tomadas anteriormente.
RIO CLARO
Segundo informações da Prefeitura, não há novos casos de sarampo registrados em Rio Claro. A orientação da Vigilância Epidemiológica de Rio Claro é para que a população mantenha a carteira de vacinação atualizada.
Em Rio Claro, as doses são aplicadas gratuitamente nas unidades de saúde. Pessoas de um a 29 anos devem ter duas doses registradas na carteira de vacinação e, as de 30 a 60 anos, uma dose registrada.
Menores de um ano normalmente não devem tomar vacina contra o sarampo, com exceção daquelas com idade entre seis meses e um ano que forem viajar para cidades com casos registrados da doença. Já os profissionais de saúde devem ter duas doses registradas da vacina contra sarampo, independente da idade.