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Olá geekers amados, tudo bem com vocês?
Espero que sim!
Esses dias atrás, me deparei com o anúncio da morte de uma personagem de um desenho animado, da série “Os Simpsons”, como se fosse a morte de uma pessoa verdadeira, foi onde me chamou a atenção, e fui verificar.
Na verdade, a morte foi sim de um personagem, mas de um personagem “coadjuvante”, ou seja, que não era protagonista, mas sim complementar das situações ocorridas dentro do bar preferido do Homer Simpson, a “Taverna do Moe”. Estamos falando de “Larry” Dalrymple.
Personagem que participava da série desde seu primeiro episódio há 35 anos atrás, mas nunca saiu da “taverna”.
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Fiquei pensando, “como uma série de desenho animado pode estar tanto tempo no ar, e estar influenciando há tanto tempo, tanta gente, dos 8 aos 80?
Ao mesmo tempo, já fui lembrando de episódios icônicos que realmente ficaram em minhas lembranças, e quando me vi, estava lembrando de episódios tão antigos quanto o Larry.
Quem nunca deu risada com nosso Homer Simpson, o preguiçoso, estúpido e idiota protagonista da série. Que mais poderia ser um “antagonista”.
Com certeza estamos falando de um Fenômeno cultural “absurdo”, que já mexeu até com a cultura americana.
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Os Simpsons têm sido responsáveis por introduzir uma série de “neologismos” no vernáculo popular dos Estados Unidos. Mark Liberman, diretor do “Linguistic Data Consortium”, comentou: “Parece que Os Simpsons substituíram Shakespeare e a Bíblia como as principais fontes de expressões idiomáticas, frases marcantes e referências textuais em nossa cultura.” A icônica interjeição “D’oh” de Homer se tornou tão popular mundialmente que foi incluída no Oxford English Dictionary, embora sem a apóstrofe. Esse termo até já foi usado em produções internacionais, como um episódio de 2008 de Doctor Who, a famosa série britânica.
Outras expressões de Os Simpsons também se popularizaram nos Estados Unidos, como o “Excelente!” do Sr. Burns, o entusiasmado “Yuhuu!” de Homer e o riso de escárnio “Ha! Ha!” de Nelson Muntz.
Mexe também com nossos egos, pensamentos, reflexões, sendo elevada a mais do que uma simples série, pois até premonições fez, rsrsrsr…..são tantas que não dá nem para descrever todas por aqui.
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A mais fatídica para nós brasileiros, talvez seja a premonição de nossa “vergonhosa” derrota para a Alemaha na Copa do Mundo de 2014.
O episódio “You Don’t Have to Live Like a Referee” da 25ª temporada de Os Simpsons previu a derrota do Brasil para a Alemanha na Copa do Mundo de 2014, mas com um placar menos humilhante: 2 a 0 para os alemães. Na vida real, o Brasil foi derrotado pela Alemanha por 7 a 1.
E de quebra, pasmem, previu o aparecimento da nota de R$ 200,00.
Quanto ao episódio da morte, o mesmo nos leva a “divagar” sobre o assunto mais profundamente.
O episódio faz Homer se questionar sobre a natureza de sua amizade, pois ele e seus amigos percebem que conheciam muito pouco sobre Larry, apesar de passarem bastante tempo juntos. A sensação de culpa do grupo intensifica-se durante o funeral, quando a mãe de Larry menciona que ele frequentemente falava de seus “melhores amigos” da Taverna do Moe.
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A narrativa também desvenda o sobrenome do personagem, Delrymple.
Apesar de ser um personagem secundário, Larry marcava presença constante na série desde sua primeira temporada, estabelecendo-se como uma das figuras recorrentes no cenário da Taverna do Moe e reconhecido por muitos fãs.
Ao longo dos anos, ‘Os Simpsons’ retratou o fim de vários personagens, alguns de maneira trágica e outros de forma mais natural. As circunstâncias de suas partidas variam bastante. Por exemplo, a professora Edna Krabbapel faleceu na 32ª temporada, em 2021.
Sua morte está intrinsecamente ligada ao falecimento de sua dubladora, Marcia Wallace, em 2013. No entanto, os criadores adiaram a morte da personagem, sentindo que ela merecia um adeus cuidadosamente planejado.
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Desde sua estreia em 1989, “Os Simpsons” tornou-se mais do que apenas uma série de animação; é um fenômeno cultural que transcende gerações.
Criada por Matt Groening para a Fox Broadcasting Company, a série começou como esquetes no “The Tracey Ullman Show” em 1987, mas rapidamente ganhou seu próprio espaço na televisão dois anos depois. Hoje, “Os Simpsons” é reconhecida como a série de animação “mais longa” da história dos Estados Unidos, com mais de 750 episódios distribuídos em 34 temporadas – e contando.
A série se passa na fictícia cidade de Springfield e acompanha a vida dos Simpsons, uma família disfuncional, atípica e bem “maluca”, que satiriza a classe média americana.
O patriarca Homer, a matriarca Marge, e seus três filhos, Bart, Lisa e Maggie, tornaram-se ícones globais, cada um com suas peculiaridades que espelham e criticam aspectos da sociedade contemporânea.
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Os roteiristas de “Os Simpsons” são conhecidos por seu afiado senso de humor e crítica social.
Ao longo dos anos, muitos talentos contribuíram para o roteiro da série, incluindo Conan O’Brien, Al Jean, e John Swartzwelder, este último sendo um dos mais prolíficos escritores da série.
“Os Simpsons” não só se destacaram pela qualidade e longevidade, mas também gerou várias séries derivadas e produtos.
Em 1999, Matt Groening lançou “Futurama”, uma série de ficção científica que, embora não tenha atingido a mesma longevidade de “Os Simpsons”, é altamente reverenciada. Mais recentemente, em 2018, Groening criou “Disenchantment” para a Netflix, explorando o gênero de fantasia com o mesmo humor irônico que caracteriza suas obras anteriores.
Além das séries, “Os Simpsons” inspirou inúmeros produtos, de videogames a filmes. O longa-metragem “The Simpsons Movie”, lançado em 2007, foi um sucesso de bilheteria e crítica, solidificando ainda mais o status cultural da família Simpson.
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Após mais de três décadas no ar, “Os Simpsons” continua relevante, adaptando-se aos tempos com novos episódios que mantêm sua essência crítica e divertida. A série não apenas entretém, mas também provoca reflexões sobre questões sociais, políticas e culturais, mantendo-se um espelho crítico e cômico de seu tempo.
Apesar de ter personagens “utópicos”, quem não se apaixonou por algum deles….
Eu gosto muito do Bart, apesar de que se fosse meu filho,…aiaiaia, a coisa já tinha ficado bem difícil……kkkkkkk
Mas a Lisa também é apaixonante, com seu sax e filosofias infinitas.
Cada um com seu humor e seu “amor”, pois são reverenciados mundialmente.
Um fenômeno “contemporâneo”, que ainda “está acontecendo”.
Em tempo: No evento Geek Pop Fest em 2019, o Estúdio Corvo, montou a réplica perfeita da sala do desenho. Foi um sucesso tremendo, fazendo filas para tirar a foto na famosa sala e no sofá que aparecem em todas as “entradas” dos episódios.
Vendemos também o famoso “Donuts” com cobertura rosa do Homer, e não sobrou nenhum.
“Os Simpsons” é, sem dúvida, uma obra-prima da televisão, que continua a influenciar e a ser um ponto de referência no mundo da animação.
Voltaremos a falar deles por aqui, tem muito assunto “Simpsoniano”.
E você, tem algum assunto sobre “os Simpsons” que gostaria que falássemos? Compartilhe conosco.
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Até a próxima, aventureiros.
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Por: Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação