Olá Geekers amados!
Como vocês estão?
E vamos para mais uma coluna do representante do Japão no Geek Pop Fest 2024! Para quem não me conhece prazer eu sou Gabriell Yuri tenho 17 anos e agora dia 23/06 fez 1 ano que moro aqui no Japão, novamente este ano estarei mostrando um pouco daqui, e o assunto de hoje é simplesmente o meu jogo favorito o FORTNITE
Fortnite o incrível e as vezes frustrante Fortnite… por muitos as vezes considerado como “jogo de pedreiro, jogo de criança, só os Enzos jogam”, mas o fato é que Fortnite é o jogo mais jogado do mundo desde o lançamento de seu modo Battle Royale revolucionário em 2017, mas há história antes disso.
O nascimento de Fortnite
Anos e anos atrás, em 2011, a Epic Games trabalhava em um jogo que misturava elementos de tower defense, tiro e sobrevivência no qual jogadores deveriam se juntar para defender suas bases de criaturas parecidas com zumbis. O projeto era uma nova aposta da empresa para ganhar mais terreno nos games, já que a companhia estava com dificuldades de emplacar um título tão popular quanto sucessos antigos como Unreal Tournament e Gears of War, que foi vendido para a Microsoft. Em 2016, o CEO da empresa, Tim Sweeney, chegou a dizer que a empresa estaria morta se não fosse a Unreal Engine, o motor gráfico que a empresa licencia para centenas de desenvolvedores e criadores de conteúdo globalmente. Para sair dessa marimba, a empresa investiu todo seu potencial tecnológico no projeto que foi chamado de Fortnite, que ganhou vida inicialmente como um jogo PvE (Player versus Environment ou Jogador contra Ambiente, em português) incluindo mecânicas robustas de construção e combate cooperativo online.
Embora a equipe estivesse empolgada com o projeto, nem todos no time acreditavam no potencial do jogo, que chegou bem perto de ser cancelado. Ainda assim, no dia 25 de julho de 2017 chegava às lojas uma versão um pouco diferente e bem mais elaborada de Fortnite Lançado em acesso antecipado, a ideia era coletar feedback dos jogadores para aos poucos moldar o jogo e torná-lo mais acessível e divertido para o público em geral. Porém, apesar de todas as expectativas em torno do projeto, o game não ganhou tanta tração e parecia carecer de muitas mudanças e adaptações, ou estaria fadado ao fracasso. Foi mais ou menos neste período que o pessoal da Epic, que também é a criadora da famosa Unreal Engine, viu o sucesso do battle royale Player Unknown´s Battlegrounds.
Chegando de asa-delta no Battle Royale
Uma lâmpada metafórica deve ter piscado sobre a cabeça de alguém lá na Epic Games, que rapidamente reuniu um time menor para trabalhar em um projeto arriscado, mas com potencial de tornar Fortnite um verdadeiro sucesso. Usando materiais como personagens, casas e texturas já utilizadas em seu gameplay PvE, em mais ou menos dois meses estava pronto um modo de jogo extra. Assim, na pressa e oportunidade, nasceu o Battle Royale de Fortnite, que foi lançado totalmente de graça para rivalizar com PUBG. Foi então que o game original passou a se chamar Fortnite: Save the World (Salve o Mundo, em português), enquanto que o novo modo foi batizado como Fortnite Battle Royale. E nem precisamos dizer que este novo foi um verdadeiro sucesso, né? Quando streamers famosos dos Estados Unidos começaram a testar o modo Battle Royale de Fortnite ao lado de estrelas da música e dos esportes,o jogo foi ficando cada vez mais popular. Grandes nomes como Myth, Tfue, Ninja e SypherPK ajudaram a consolidar este novo modo, que ganhava cada vez mais atenção (e dinheiro) de jogadores e espectadores em plataformas como a Twitch.
Saía dos holofotes a construção de bases e entrava em jogo uma versão PvP (Player versus Player ou Jogador contra Jogador, em português), na qual 100 jogadores saltavam do ônibus de batalha e desciam de asa-delta na ilha até que apenas uma pessoa ou um timerestasse vivo. Este modo usava ainda algumas mecânicas do Fortnite original, como a habilidade de construir rampas para alcançar lugares mais altos e paredes para se defender de adversários. Além de ser gratuito com microtransaçõesde itens cosméticos totalmente opcionais e ter visual mais caricato e colorido, a construção era o grande diferencial do jogo em relação aos concorrentes, dando uma vantagem maior a quem dominasse a mecânica. Na época, pouca gente realmente sabia construir durante as partidas, mas isto não impediu que o jogo se tornasse a sensação do momento. Porém, isso não era suficiente: a Epic queria mais, queria algo grandioso.
Eventos ao vivo
Foi então que, em 2018, sem aviso prévio e pegando todos de surpresa, surgiu no mapa do jogo um misterioso e imenso cubo roxo coberto de estranhas runas. Ninguém sabia ao certo o que estava acontecendo e teorias sobre sua origem e propósito tomaram as discussões nas redes sociais e plataformas como o Reddit. Aliás, foi neste último que o tal cubo acabou sendo batizado: com tantas postagens basicamente repetidas sendo enviadas a cada minuto, os moderadores decidiram banir a palavra “cubo”. Para burlar a regra e continuar falando sobre o tema, alguém resolveu chamar o objeto de Kevin e o nome pegou, sendo então utilizado não apenas pela comunidade como pela própria Epic Games.
Kevin, o Cubo, era apenas o início da história que se desenrolaria por temporadas e capítulos a fio. Depois de dar uma voltinha pelo mapa, Kevin revelou um cofre escondido debaixo do Lago do Saque em um evento no qual jogadores viram, pela primeira vez, aquilo que seria o centro de toda a trama do battle royale: o Ponto Zero. Dali em diante fomos apresentados ao Visitante, um dos membros do grupo conhecido como “Os Sete”, grupo este que teria papel vital na história do jogo até algumas temporadas atrás. No entanto, outra coisa ganhou destaque mais ou menos no mesmo período. Em uma inesperada parceria com a Epic, no dia 2 de fevereiro de 2019, o famoso DJ Marshmello fez o primeiro show de Fortnite mostrando o potencial do game como uma plataforma interativa. O artistareuniu cerca de 10 milhões de jogadores em todo o mundo para assistir ao seu curto, mas emblemático, concerto dentro do jogo gratuito.
Competitivo
Confesso essa foi e ainda é minha parte favorita do jogo, e foi a partir desse crescimento enorme do Fortnite que a Epic Games decidiu formar campeonatos que valiam dinheiro para quem conseguisse boas colocações, e após alguns meses de sucesso dessa aposta de transformar o Fortnite em também um jogo competitivo chegamos ao ápice que acredito que tenha chegado a esse modo tendo em vista que o competitivo sempre há jogadores que retornam ou desistem, mas em 13 de abril de 2019 começaram as classificatórias para o tão sonhado campeonato mundial que daria de premiação 3.000.000 de Doláres para quem vencesse o solo, e 3.000.000 para quem vencesse o duo. O Brasil chegou com fortes jogadores como DK, Pfzin, Leleo, Lasers e a joia do Brasil para aquele campeonato Nicks que tinha apenas 15 anos nossa região como compartilhada na América do sul também, contou com K1ng argentino. Infelizmente em nenhum dos mundiais o Brasil chegou a conquistar grandes coisas o melhor colocado de nossa região foi K1ng ficando em 5º lugar faturando 900.000 mil doláres e o campeão do solo foi Bugha com 59 pontos e nos duos Aqua e Nyhrox fizeram 51 pontos e foram campeões, apesar desse ter sido o auge Fortnite continha como jogo competitivo até hoje e conta com milhares de players em todo o mundo
Parcerias bem sucedidas
Além de Marshmello, os primeiros anos de Fortnite foram marcados por parcerias de peso. Antes do DJ, o famoso Battle Royale da Epic Games teve um pequeno crossover com a Marvel, na época em que Vingadores – Guerra Infinita chegava aos cinemas. Na ocasião, era possível encontrar a manopla com as Joias do Infinito e se tornar Thanos, garantindo aos jogadores imensos poderes e grande vantagem contra os demais players. Em seguida, tivemos a Temporada X, que serviu como uma grande homenagem à história do jogo até então. No entanto, a ilha original do Battle Royale foi destruída e consumida por um buraco negro, um verdadeiro pesadelo para boa parte da comunidade, já que a Epic deixou o jogo completamente offline por algunsdias. Quando Fortnite retornou, tudo estava diferente: o game apresentou uma nova ilha, novas mecânicas de jogo e, é claro, mais parcerias. No dia 14 de dezembro de 2019 rolou um evento ao vivo no qual a famosa Millenium Falcon de Star Wars pousou no Battle Royale para promover o nono filme da saga, A Ascensão de Skywalker.
No ano seguinte, outro show que marcou o jogo para sempre batendo novo recorde foi o de Travis Scott. Entre os dias 23 e 25 de abril de 2020, Fortnite foi palco de shows do cantor, reunindo 12,3 milhões de jogadores no primeiro concerto e um total de cerca de 27,7M players somando os três dias de shows.
Dali para a frente, vimos mais e mais parcerias chegando ao jogo.Além da adição de personagens da Marvel e DC, Fortnite se tornou um grande centro de cultura pop, recebendo colaborações de diversos filmes, programas de TV e até mesmo personalidades famosas, como cantores e jogadores de futebol. Abaixo, confira alguns dos nomes que já passaram pelo game: Vingadores, Star Wars, Homem-Aranha no Aranhaverso, Exterminador do Futuro, Alien, Exterminador do Futuro, The Walking Dead, Jovens Titãs, Rick and Morty, God of War, Horizon Zero Dawn, Street Fighter e várias outras. Com cada nova parceria, chegavam mais e maisitens cosméticos temáticos à loja do jogo, rendendo muito dinheiro para os cofres da Epic Games e dos respectivos donos das marcas parceiras.
Fortnite hoje parece mais forte do que nunca e não mostra sinais de estar nem perto de desacelerar sua evolução — para a sorte dos jogadores e fãs de Jonesy, Embananado e sua turma. A dúvida que fica agora é: qual o próximo passo na história do icônico Battle Royale da Epic Games?
Mas foi isso geekers espero que tenham gostado da coluna de hoje eu amei escreve-la porque esse jogo de fato, é o jogo que tenho mais carinho. E espero que se algum de vocês não conheçam, ou nunca jogaram, que deem uma chance. Nos vemos em breve. Minna genki sayonara (estamos todos bem).
Obrigado a todos que estão sempre lendo essa coluna.
KeepFun!
KeepGeeking!!
KeepRocking!!!!!
Fontes: Direto do japão
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Por Celso Marcondes Filho / Fotos: Divulgação