Segundo balanço da Operação Semana Santa, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o feriado foi mais violento em São Paulo. Seis pessoas perderam suas vidas nas rodovias federais que cortam o estado e 67 ficaram feridas em 66 acidentes – 13 deles graves. No ano passado, houve uma morte e 50 feridos em 60 acidentes, tendo sido sete deles graves. A avaliação preliminar aponta ainda para a imprudência do motorista como fator relevante para a causa de acidentes.
NÚMEROS MAIS GRAVES DO QUE EM 2018
Condutas perigosas no trânsito tiveram grande aumento nos flagrantes de fiscalização dos agentes da Polícia Rodoviária Federal. Foram 57 autuações por dirigir sob efeito de álcool – 103,6% maior que em 2018, com 28 multas. Uma delas foi a um motociclista que dirigiu até a rodovia para retirar a motocicleta de um parente acidentado mas, ao chegar no local, cruzou perigosamente a frente de uma carreta, quase provocando outro acidente grave. Ele teve a CNH recolhida. Foram feitos 1.912 testes com etilômetros neste ano e 1.505 no ano passado. Enquanto em 2018 eram feitos, em média, 54 testes para encontrar uma pessoa dirigindo sob efeito de álcool, esse número caiu para 34 em 2019. A falta do uso do cinto de segurança também foi outro fator muito flagrado e que teve mais que o dobro de aumento. Foram 155 motoristas e passageiros autuados em 2019, contra 75 em 2018 – aumento de 106,7%. O excesso de velocidade também foi maior. A PRF registrou 14.113 imagens com radares – 60,7% mais que no ano anterior.
REDUÇÃO DE ACIDENTES NO PAÍS
O balanço da PRF indica que o número de mortos no Feriado da Semana Santa no país caiu em comparação ao ano passado. A Operação Semana Santa encerrou com redução no número de acidentes, acidentes graves e pessoas mortas nas rodovias federais.
Números mostram que durante os quatro dias de operação, o órgão registrou 759 acidentes que resultaram em 962 feridos e 50 mortos. As ações de fiscalização focaram nas condutas associadas com o maior número de acidentes, como ultrapassagens irregulares, excesso de velocidade, alcoolemia ao volante e falta de equipamentos de segurança.